31 de julho de 2011 - Lagoa do Taquaral
Minha segunda vez nos 10k !Bom, esta corrida tem história. Não houve muito tempo de preparação após a Corrida da Amil. Apenas duas semanas. Neste período me inscrevi no Clube da Corrida (o que deixarei para outro post), tirei uma micro férias, minha pequena Carol chegou da Itália depois de longos 30 dias ,voltei ao trabalho, fiz aniversário e meus horários ficaram bem conturbados. Resumindo: stress físico.
Foi possível treinar três vezes no Taquaral (uma vez correndo com minha filha Isabela), uma em Monte Verde e só. Pensei muito em fazer somente os 5k, mas deixei para a hora da prova o corpo ditar o caminho.A noite anterior a prova choveu o que deixou o ar bem melhor. Estava muito seco. Felizmente o dia amanheceu encoberto, sem chuva e refrescante, excelente para uma corrida. Só não combinei com meu corpo. Na verdade ele foi maltratado na semana comendo tudo que é de bom para o social e nada bom para a prova. Poucas horas dormidas durante a semana acrescentado de uma alimentação nem um pouco balanceada me fez acordar literalmente com dores intestinais insuportáveis. Até chegar no Taquaral, precisei fazer quatro pit stop. Temi pelo pior.
A grande equipe ainda sem nome já estava lá e agora com mais um elemento, o Julio. Foi muito corrido. Não deu nem para fazer alongamento e aquecimento. Até tentei fazer mas meu corpo pediu prudência !!!Desta vez tinha muita gente na corrida. Na verdade duas corridas pois juntou a prova da Série Delta com a do Circuito Popular.
Posicionar para largada. Ao som de Gun´s n´Roses largamos. Nem ouvi o sinal. Não demorou muito para ver que a equipe ganhou mais um etíope albino. Logo o Julio foi embora. Desta vez liberaram todo a extensão da via o que facilitou a largada e a prova. Mantive um ritmo bom sem forçar pensando na possibilidade dos 10k. Pelo 4º km não mais vi a equipe. No entroncamento dos 5K ou 10k decidi pelo último.
Não foi fácil. Incrível mas foi chegar no 6º km e o corpo começar a declinar. Ritmo abaixou e me arrependi. Mas voltar seria pior. Vamos que vamos. Voltei a sentir uma dormência no pé direito como na última corrida. Da mesma maneira que veio, passou. As dores ficaram na perna direita, provavelmente reflexo do tornozelo. Passou os 7k, a subida do cartódromo e agora era deixar o corpo ir. O último km foi penoso. Achei que não conseguiria finalizar. Foram os 600 metros mais longos que eu já corri. Incrível. Parecia que ia quebrar. Neste momento a mente trabalha contra e tem que controlar o pânico literalmente. Nos últimos metros vi o Wilmar fotografando, não sei se ele estava lá procurando pelos meus restos mortais ou pela minha conclusão da prova (não combinamos se faríamos os 5 ou 10k).
No final das contas , acordar às 5 da manhã num domingão, encontrar amigos, dar boas risadas, finalizar uma prova , sentir umas dores aqui e ali, transpirar é uma grande sensação. Aconselho: experimente.
Resultado: 10k em 1:01:30 mo ritmo de 6´:06. Dois minutos a mais que os últimos 10k, mas no final das contas toda prova é diferente e cada uma tem suas particularidades.
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