Voltando com o correria do Fili. Na verdade, sob pressão do
amigo Rodrigo Vichi.
Neste último ano diminuí bastante o ritmo, portanto a atualização do blog vai ser rápida. Começo por este post contando o que aconteceu neste período e para os próximos posts a volta as corridas, a motivação, preparação e as provas.
Tentarei sempre que possível incluir posts sobre assuntos correlacionados e não somente sobre provas. Como falei desde o primeiro post: este blog conta minha experiência, serve mais como uma lembrança de fatos e feitos. É o relato de um cara comum que abraçou a corrida como um meio de movimentar o esqueleto e durante esta jornada foi conhecendo e se interessando pelo esporte. Boa leitura.
Meu último post foi em abril de 2014 comentando a Corrida Oba. Quanto tempo. Há um ano estava desempregado, apavorado, apreensivo. Correr só para aliviar tensão. O problema era conseguir concentração. Correr também significava gastar gasolina indo para o Taquaral. Luxo naquele momento. Para continuar ativo matriculei-me na academia do amigo Sérgio Cavalcanti em Barão Geraldo para exercitar a musculatura, distrair. Não consigo lembrar se cheguei a correr neste período. Lembro-me de ver tênis, shorts e camisetas mas não os estímulos necessários. Com certeza trotei, mas não tenho lembranças.
Neste último ano diminuí bastante o ritmo, portanto a atualização do blog vai ser rápida. Começo por este post contando o que aconteceu neste período e para os próximos posts a volta as corridas, a motivação, preparação e as provas.
Tentarei sempre que possível incluir posts sobre assuntos correlacionados e não somente sobre provas. Como falei desde o primeiro post: este blog conta minha experiência, serve mais como uma lembrança de fatos e feitos. É o relato de um cara comum que abraçou a corrida como um meio de movimentar o esqueleto e durante esta jornada foi conhecendo e se interessando pelo esporte. Boa leitura.
Meu último post foi em abril de 2014 comentando a Corrida Oba. Quanto tempo. Há um ano estava desempregado, apavorado, apreensivo. Correr só para aliviar tensão. O problema era conseguir concentração. Correr também significava gastar gasolina indo para o Taquaral. Luxo naquele momento. Para continuar ativo matriculei-me na academia do amigo Sérgio Cavalcanti em Barão Geraldo para exercitar a musculatura, distrair. Não consigo lembrar se cheguei a correr neste período. Lembro-me de ver tênis, shorts e camisetas mas não os estímulos necessários. Com certeza trotei, mas não tenho lembranças.
No feriado da Páscoa, fiz caminhadas de 5 km com Mônica. Neste período tive problemas com meu pé esquerdo. Até hoje não sei o que aconteceu mas o fato é que pelas manhãs não conseguia colocar o pé no chão. Ao passar do dia acho que tudo esquentava e já conseguia caminhar. Ainda antes da Páscoa fiz uma entrevista e o horizonte voltou a ficar claro e azul.
A agonia acabou logo após a Páscoa. Iniciava assim um novo período profissional. Desta vez me deslocaria para São Paulo. Com isto cancelei minha musculação e saí da assessoria Clube da Corrida.
Para esta nova fase foi necessário rever horários, prioridades, vontades. A partir de agora teria somente o final de semana. Não mais o período maravilhoso entre 18:00 e 20:00 durante a semana onde você controlava este horário. O ritmo passou a ser:
- despertar 5:20
- café da manhã 5:30
- sair de casa 6:00
- pegar o ônibus 6:20
- chegar em São Paulo 8:00
- sair de São Paulo 17:50
- chegar em Campinas 19:35
- chegar em casa 19:50
Com esta rotina tudo complicou. Mas na vida ou você se
organiza ou deixa a vida/correria te levar. E esta correria pode te levar a
consequências ruins para o organismo como um todo.
Se fizerem as contas comigo vocês chegarão a seguinte conclusão: 7 horas dormindo (corpo esticado), quase 4 horas sentado em um ônibus/carro (corpo semi-esticado), 8 horas trabalhando (sentado), 5 horas divididos em almoço, jantar, café da manhã + assistir televisão (sentado). Com sorte devo ficar em pé no máximo 2 horas, mas acredito que não passa de uma hora. Todo um organismo criado para trabalhar harmoniosamente sendo transformado em uma massa inerte. Atrofiamento de musculatura, do ósseo esquelético, cardiovascular. Esqueci de alguma coisa ?
A virada aconteceu ainda em julho. Fui para Ribeirão pintar o quarto da minha filha. No domingo, um dia de sol muito bonito, tomando café na padaria vi vários atletas chegando de duas corridas que aconteceram naquele dia. Lá fora mais pessoas praticando corrida. No facebook os amigos mostrando suas medalhas de alguma corrida que acontecia no mesmo dia. Aquilo me deixou desesperado. Precisava voltar.
A primeira providência foi entrar em uma academia dentro do
Shopping West Plaza (trabalho na Francisco Matarazzo em frente a Arena
Palmeiras o que facilita muito). Novamente exercitar o esqueleto. Mas ainda
nada de corrida. Só fortalecimento.
Por sorte na empresa onde trabalho existe um programa de
incentivo ao atleta muito bem organizado onde inscrições para as provas são
bancadas no intuito de desenvolver qualidade de vida aos empregados. Foi a
oportunidade que eu esperava.
A primeira prova que apareceu foi a Maratona de Revezamento Pão de Açucar. Seriam somente 5 km em uma equipe de oito corredores. Tinha que dar. A prova aconteceria no dia 21 de setembro o que daria quase dois meses de preparação. Montei meu planejamento. Voltei a correr em 23 de agosto depois de quatro meses inerte. Na preparação corri quatro vezes no Taquaral e quatro vezes na esteira quase sempre cinco quilômetros. Era o que eu tinha. Pronto ou não, vamos correr.
Que dificuldade foram os treinos. Na primeira vez consegui correr 2,3 km. Na segunda 3 km. E assim fui me arrastando nesta minha planilha solitária. Como é difícil recomeçar. Você sabe onde quer chegar mas o corpo não concorda. Determinação e vontade de não passar vergonha na corrida foi o estimulo.
Confesso que ainda pensei em mil desculpas para não ir a corrida no dia combinado, mas como fazia parte de uma equipe, teria que cumprir a minha quilometragem.
Estava de volta, capenga, panga, mas de volta.
A corrida, bem, esta fica para o próximo post.
Condição física: 81 kg, grande pneu, respiração ofegante, algumas calças apertadas.
S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L! Muito bom! Quantas coisas aconteceram, que barra! É aquela velha história. Vêem as pingas que tomo, mas não vêem os tombos que levamos. No seu caso não não necessariamente pingas. rsrs
ResponderExcluirVoltar a se exercitar é muito difícil, é preciso muita força de vontade, coisa que normalmente um corredor tem de sobra.
Parabéns, estamos juntos de novo, correndo.
Abraços
Grande Fili.
ResponderExcluirMuito bom a volta do Blog.
Como já comentei com você seus relatos me ajudaram muito quando comecei a correr, me incentivaram a continuar, pois todo começo é difícil.
Espero que você continue escrevendo e principalmente correndo.
Forte abraço.
:)
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