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segunda-feira, 7 de abril de 2014

4ª Meia Maratona Amil






4ª Meia Maratona Amil

Campinas, 23 de março de 2014


Como todo início de ano monto mentalmente os desafios e metas para o calendário de corrida. Desta vez foi conturbado. Já pensei em maratona (comemorando os 50 anos em julho), meias no Brasil e fora mas com muita coisa acontecendo no trabalho e na família deixei de lado e passei a concentrar mês a mês e aguardar oportunidades. A única certeza é de correr despreocupado, sem neuras de tempo. Correr sem alimentação balanceada, sem musculação adequada é incompatível com bons tempos. Para isto precisaria de tempo o que eu não tenho.

Entrei fevereiro ainda esgotado fisicamente. Perdi vários treinos por compromissos pessoais o que deixou em uma situação equilibrada. Foi um descanso forçado. Conscientizei-me que meu período de base começaria agora fazendo treinos mais concentrados. O calor continuou alto neste mês.

Era para ter corrido em Jundiaí numa corrida noturna (inscrição feita) ou pelo menos participado da Corrida da Lua em Campinas, mas não tive vontade. Deslocar simplesmente para um novo treinão não me motivou. Como falei, treinei pouco e dores no joelho estavam me incomodando. Na semana do carnaval então complicou tudo. Ligamentos do tornozelo esquerdo inchado, pinçada em vértebra, joelho direito dolorido (provavelmente para compensar a dor do tornozelo) e ciático reclamando. Junte-se as dores ao desligamento da empresa. Carnaval sofrido. Entrei março sem vontade nenhuma de treinar. Só lembrei da prova da Amil quando comecei a receber e-mails. Como tinha participação gratuita resolvi ir correr.
Corrida às sete da manhã. Significa acordar muito cedo para se alimentar e ir para a prova. Diferentemente da ida para Sorocaba, levantei com prazer de correr. Mesmo sabendo que provavelmente me arrastaria na prova fui consciente e preparado. Além do mais largar e chegar na Francisco Glicério não tem preço, é muito emocionante. Fui tão despreocupado que esqueci óculos, som e viseira.

Encontrei vários amigos na concentração onde batemos bons papos. Alguns fariam os 21k e outros os 10k. Fiz o aquecimento com o grupo do Clube da Corrida e fomos para largada.

A largada é sempre emocionante e desta vez o número de corredores em relação aos outros anos era maior o que abrilhantou ainda mais a mesma. Saí tranquilo dentro do meu ritmo e procurando o pessoal da camiseta azul para colar em alguém. O tempo estava muito agradável para correr.  
Fiz a corrida tranquila até o quilômetro 8 já passando o Hotel Vitória. Iniciei a subida da Moraes Salles mas vi que não teria condições de manter a frequência cardíaca (mesmo diminuindo o ritmo) optando por andar rapidamente. Voltei a correr na Cel. Quirino. Pelo tempo de prova já sabia que entraria na Glicério com o provável vencedor dos 21 k. E não deu outra. Faltando 800m as sirenes das motos já indicavam que o vencedor estava por perto. O mesmo passou por mim voando. Sem a mínima condição de tentar acompanhar. No Largo do Pará ainda deu para pousar para uma foto da Fernanda e acelerar até a linha de chegada. Cheguei com o coração na boca mas me recuperei rápido. Desta vez o percurso teve uns 300 metros a mais. Foi meu pior tempo em 10k até hoje. Mas corri tranquilo, consciente da minha preparação. Me diverti. 


Resultado final:  10,35k k em 1:06:46 com pace de 6:28

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