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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Corrida Oba - 2014





Corrida Oba - 2014
Campinas, 6 de abril de 2014

Participo desta corrida desde a primeira edição. Na verdade minha primeira corrida oficial em 2011. Sofridos 8k em 55 minutos (se tiver paciência tem post sobre todas as outras três edições no blog). Cada ano melhor e neste a organização realmente superou-se. Pós prova completo com frutas, sorvete, sanduiches, sucos. Tem amigos do Clube da Corrida  que fizeram um verdadeiro feirão.

Domingão, céu de brigadeiro, temperatura agradável (pelo menos no inicio) com um grande público. Perfeito para uma boa corrida.

Como já comentei, meus treinos estão quase parando, mas mesmo sem muita motivação fiz treinos de rodagem e de velocidade quase sempre sozinho aqui no condomínio. No último sábado fiz treino com o CC e consegui subir duas vezes a caixa d’água e depois a Miami o que me deixou mais confiante. Sem muita velocidade mas com resistência. Certeza de fazer uma corrida ... honesta.

Muitos corredores do CC presente (aliás ganhamos o prêmio de equipes com maior quantidade de corredores inscritos) e com possibilidade de rever amigos de treinos que há tempos não via. Muita festa, bate-papo e fotos. Tudo muito bem documentado pela fotógrafa de plantão Pri Senatore.


Fizemos nosso aquecimento e fomos para largada. Muita gente o que me obrigou a posicionar lá atrás. Demorei 4 minutos para atravessar o pórtico. Infelizmente nossas corridas não têm uma separação clara de intenção de pace o que coloca corredores rápidos, lentos e caminhantes em um único ponto. Estava tão longe que nem ouvi a sirene da largada. Percebi pela movimentação.

Corri tranquilo no início. Você tem que aquecer pegando uma boa subida. Depois um pouco de reta  e a descida em direção a Norte-sul. Já quente com os músculos preparados é possível imprimir seu ritmo. Quando estava na altura da Cem por Cento Vídeo já dava para ver os primeiros atletas. E aí fiquei de olho do outro lado da rua e nem percebi meu trajeto. Cada vez que via um amigo gritava incentivando (eles tinham chance de ficar entre os 100 e ganhar uma medalha diferenciada) e foram vários: Felipe, Ronnie, Mário, Fábio, Ivan, Richard, Rodrigo Vichi entre outros.

Assim quando menos esperava já estava subindo em direção ao Hotel Vitória. Novamente posicionaram a hidratação na descida o que dificulta e atrapalha a corrida. Deveriam colocar na avenida. Mas tudo bem, nem tudo é perfeito. Já do outro lado do percurso concentração para fazer uma boa subida da ferradura. Tranquilo num ritmo um pouco maior, hidratação feita e subida. Sem problemas. Os treinos ajudaram sem dúvida. Quando finalizou a subida acelerei em muito e fiz o último quilômetro rápido e tranquilo. Faltando uns poucos metros finalizei a corrida com o André Lucena.

Poderia ter corrido mais durante o percurso. Chequei com gás. Cheguei inteiro. Mas me diverti como nunca correndo deste meu jeito. Definitivamente a moral necessária para voltar a ter desempenho mesmo com dores ainda forte no tornozelo. Foram dois minutos a mais em relação ao ano passado. Pelo menos um minuto dava para tirar tranquilo.

No pós-prova muita comida para repor as calorias perdidas. Show de pós-prova. De volta a tenda do CC, muito papo, mais fotos e diversão. Domingo perfeito.
Resultado final: 8,0k em 0:47:21 com pace de 5:52

segunda-feira, 7 de abril de 2014

4ª Meia Maratona Amil






4ª Meia Maratona Amil

Campinas, 23 de março de 2014


Como todo início de ano monto mentalmente os desafios e metas para o calendário de corrida. Desta vez foi conturbado. Já pensei em maratona (comemorando os 50 anos em julho), meias no Brasil e fora mas com muita coisa acontecendo no trabalho e na família deixei de lado e passei a concentrar mês a mês e aguardar oportunidades. A única certeza é de correr despreocupado, sem neuras de tempo. Correr sem alimentação balanceada, sem musculação adequada é incompatível com bons tempos. Para isto precisaria de tempo o que eu não tenho.

Entrei fevereiro ainda esgotado fisicamente. Perdi vários treinos por compromissos pessoais o que deixou em uma situação equilibrada. Foi um descanso forçado. Conscientizei-me que meu período de base começaria agora fazendo treinos mais concentrados. O calor continuou alto neste mês.

Era para ter corrido em Jundiaí numa corrida noturna (inscrição feita) ou pelo menos participado da Corrida da Lua em Campinas, mas não tive vontade. Deslocar simplesmente para um novo treinão não me motivou. Como falei, treinei pouco e dores no joelho estavam me incomodando. Na semana do carnaval então complicou tudo. Ligamentos do tornozelo esquerdo inchado, pinçada em vértebra, joelho direito dolorido (provavelmente para compensar a dor do tornozelo) e ciático reclamando. Junte-se as dores ao desligamento da empresa. Carnaval sofrido. Entrei março sem vontade nenhuma de treinar. Só lembrei da prova da Amil quando comecei a receber e-mails. Como tinha participação gratuita resolvi ir correr.
Corrida às sete da manhã. Significa acordar muito cedo para se alimentar e ir para a prova. Diferentemente da ida para Sorocaba, levantei com prazer de correr. Mesmo sabendo que provavelmente me arrastaria na prova fui consciente e preparado. Além do mais largar e chegar na Francisco Glicério não tem preço, é muito emocionante. Fui tão despreocupado que esqueci óculos, som e viseira.

Encontrei vários amigos na concentração onde batemos bons papos. Alguns fariam os 21k e outros os 10k. Fiz o aquecimento com o grupo do Clube da Corrida e fomos para largada.

A largada é sempre emocionante e desta vez o número de corredores em relação aos outros anos era maior o que abrilhantou ainda mais a mesma. Saí tranquilo dentro do meu ritmo e procurando o pessoal da camiseta azul para colar em alguém. O tempo estava muito agradável para correr.  
Fiz a corrida tranquila até o quilômetro 8 já passando o Hotel Vitória. Iniciei a subida da Moraes Salles mas vi que não teria condições de manter a frequência cardíaca (mesmo diminuindo o ritmo) optando por andar rapidamente. Voltei a correr na Cel. Quirino. Pelo tempo de prova já sabia que entraria na Glicério com o provável vencedor dos 21 k. E não deu outra. Faltando 800m as sirenes das motos já indicavam que o vencedor estava por perto. O mesmo passou por mim voando. Sem a mínima condição de tentar acompanhar. No Largo do Pará ainda deu para pousar para uma foto da Fernanda e acelerar até a linha de chegada. Cheguei com o coração na boca mas me recuperei rápido. Desta vez o percurso teve uns 300 metros a mais. Foi meu pior tempo em 10k até hoje. Mas corri tranquilo, consciente da minha preparação. Me diverti. 


Resultado final:  10,35k k em 1:06:46 com pace de 6:28

Cidades Paulistas 2 – Etapa Sorocaba





Cidades Paulistas 2 – Etapa Sorocaba
Sorocaba, 26 de janeiro de 2014

O ano virou e como já comentado nos últimos posts consegui fechar 2013 com tempos bons nos 5k (o que me deixou mais confiante para 2014).
O calor infernal de dezembro e janeiro me desgastou muito. Não fiz uma parada nos treinos de final de ano e continuei treinando moderadamente. Entrou janeiro e os treinos de base foram intensos. O tempo excessivamente quente e seco prejudicou demais. Fiquei debilitado e o corpo pagou caro. Cheguei em um estado de cansaço muito grande e perdi vontade de correr. Teimoso continuava mas sem muito foco. Dentro deste espirito fui para primeira corrida do ano. Corrida em um local diferente (inscrição grátis) no intuito de recobrar a vontade.
Pensei muito no dia anterior se deveria ir até Sorocaba correr. Acordar cedo, viajar, correr e voltar. Preguiça total.
Despertador tocou e aí o compromisso falou mais alto. Nos encontramos na Lagoa do Taquaral e fomos para Sorocaba em comboio. Viagem tranquila e um amanhecer digno de pintura. Chegamos no local com tempo para pegar chip, fazer aquecimento e reconhecimento do local. A corrida é em volta do rio em um percurso de 5k com apenas uma subida (um viaduto) de pelo menos 200m e depois plano. Portanto tranquilo. O tempo estava fechado porém quente. Dúvida se corria 5k ou 10k. No intuito de um treinão optei por 10k acompanhado do amigo Olair. Correr tranquilo os primeiros 7k e depois acelerar gradualmente.


Nos posicionamos na largada junto com a turma (cada um na sua quilometragem definida e pace) e começamos a jornada. Dentro do programado largamos tranquilo e perdemos um pouco de tempo na subida do viaduto (deixaram apenas meia pista para uma quantidade enorme de atletas) e já na descida ficou limpo podendo imprimir o ritmo desejado. Dentro do planejado fechamos os 5k em exatos trinta minutos. A prudência deveria ter falado mais alto logo na largada e determinado correr somente 5k dentro da minha atual condição física (mesmo para um treinão). Quando passamos para abrir a segunda volta o sol apareceu e castigou muito. O percurso é amplo mas sem muitas árvores para proteger. Se arrependimento matasse estaria lá com o corpo estendido no chão. Até o quilômetro 7 corri dentro do ritmo proposto mas a partir daí o cansaço bateu forte. Para fechar a corrida foi um desgaste muito grande. Via que faltava pouco mas o corpo não obedecia. Olair foi para frente e não consegui mais acompanhar. Sonhava que passava pelo pórtico em ritmo acelerado mas na verdade me arrastei. Cheguei acabado. Muito cansado. O sol arrebentando. Encontrei o pessoal, falamos da corrida, muita hidratação e busca por uma sombra.
Tomamos um café da manhã em uma padaria (na verdade o grupo dividiu-se/perdeu-se) e voltei para casa. Esta é aquela corrida que não deveria ter feito. Foi bom, percurso diferente e acompanhado com uma galera legal mas sem espírito e condicionamento (mesmo para treino). Fica o aprendizado.
Resultado final: 10k em 1:01:12 com pace de 6:07