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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Corrida Mais Vida Boldrini 2012


15 de abril de 2012
O dia amanheceu nublado não muito quente. Ideal para correr. Deixei óculos escuros e boné no carro e fui para prova. Se arrependimento matasse !!!!!

Desta vez nem Clube da Corrida (oficialmente) nem os Wilsons estavam presentes. Mesmo assim um grupo do CC (Rodrigo e Marina, Flávio e esposa, Leo e Cá, Julio chegou em cima da hora) estava presente e batemos um bom papo antes da corrida. Encontrei meus primos também junto com outros Pangas, e colocamos os assuntos em dia. Como sempre relacionado a alguma dor aqui e ali. 

A prova me decepcionou em quantidade de atletas. Achei muito pouco comparado com a do Oba. Até por ser beneficente e um percurso diferente do tradicional esperava por um público maior. Gosto do ambiente movimentado, da ansiedade da largada mas achei tudo muito calmo.

Confesso que fiquei meio perdido com este vazio procurando por referências para não correr sozinho. Os do CC tinham um pace melhor que o meu e alguns fariam 6k e meu primo (com quem poderia acompanhar) não tinha certeza se conseguiria correr todo o trajeto. Teria que me virar sozinho. Mais concentração. Menos relaxamento.

Estratégia não muito diferente da Corrida do Oba. Aproveitar descidas e controlar nas retas no intuito de sobrar reserva para última subida, desta vez após 8 km percorridos. Preparado para finalizar em 58 minutos. Um pouco cansado e imaginando a subida no final estaria dentro de um aceitável. Longe ainda da meta de 55 minutos até julho.

Fui para largada com um pessoal dos Panga(rés) com quem já corri no passado, e me confundi todo com meu playlist antes da largada. Preparei uma seleção de rock mas não encontrei tendo que improvisar com uma seleção de reggae que não fez feio.

A largada foi muito tranquila se comparado as últimas corridas. Foi possível correr sem atropelamentos e nem desvios. No quilômetro dois encontrei meu xará Luiz do CC e ele esperou para corrermos juntos. Acontece que o pace dele é superior ao meu e por mais que eu quisesse tinha medo de acelerar e quebrar. Ele foi muito bacana me esperando várias vezes mas falei para ele fazer o tempo dele e continuar. Minha jornada seria segura.

Por este momento saiu um sol de rachar côco. Pegou a todos de surpresa. Estava finalizando a Orosimbo Maia e entrando na Norte-sul. No sentido Laurão não existe sombra e o sol castigou. Fiquei com muita sede e esperando o próximo posto de abastecimento. Encontrei pelo caminho minha prima que estava fazendo o percurso a pé com outros Pangas. Diminuí o ritmo na subida do Hotel Vitória e me preparei para acelerar na descida e manter um bom ritmo no sentido inverso da Norte-sul. O problema é que colocaram o segundo Posto de Abastecimento bem no meio da descida e subida o que atrapalhou demais. Acho que ninguém esperava por este posto ali e congestionou um pouco ainda mais pelo calor. Se ele estivesse posicionado na Norte-sul ficaria melhor e não quebraria ritmo (fica sugestão).

A volta foi tranquila, procurando pela sombra dos prédios o que fazia correr às vezes no meio fio e à medida que se aproximava a subida final o medo de quebrar.
O terceiro Posto de Abastecimento ficou uns cem metros do início da subida o que foi muito bom  e essencial. Corri ao lado de um outro corredor e demos forças um ao outro para vencer o obstáculo o que foi muito bom. Acho mesmo que o ritmo foi até melhor que o da Corrida do Oba neste quilômetro, porém o cansaço foi maior não conseguindo imprimir um ritmo mais forte na descida em direção a linha de Chegada.

O calor realmente foi um fator negativo. Cheguei exausto. Passei pela linha de Chegada e me sentei para recuperar. Quando vejo chega Paulo (compadre e amigo de longa data) e senta-se ao meu lado para também descansar e bater um papo, comentar a corrida, falar do cansaço, das dores e das próximas provas. Após um bons minutos levantamos, água, muita água, uma banana e maçã e vamos procurar os amigos.

Pernas cansadas, exausto, mas mais uma corrida finalizada. Estratégia cumprida mas sentindo ainda a vontade enorme de chegar na casa dos 55 minutos. Espero chegar nos 57 na etapa Athenas em 13 de maio mas preciso e vou incluir mais treinos.

Outro dia comentei com alguns amigos se eles tinham a noção de quanto tempo durava um minuto? Não estou louco não. Já vi partidas de basquete em que um minuto virou 5 minutos, minuto final em futebol que nunca acaba e assim por diante. È assim que estes minutos que eu quero conquistar me parecem: longos. E é justamente por isso que eles precisam ser celebrados a cada prova. Até mesmos os segundos são fantásticos. Por isso até julho o lema será “três minutos em três meses”. Um minuto por mês. Tão perto tão longe.



Resultado: 10km em 00:58:50 no ritmo de 5´:51 

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