15 de abril de 2012
O dia
amanheceu nublado não muito quente. Ideal para correr. Deixei óculos escuros e
boné no carro e fui para prova. Se arrependimento matasse !!!!!
Desta vez nem
Clube da Corrida (oficialmente) nem os Wilsons estavam presentes. Mesmo assim
um grupo do CC (Rodrigo e Marina, Flávio e esposa, Leo e Cá, Julio chegou em
cima da hora) estava presente e batemos um bom papo antes da corrida. Encontrei
meus primos também junto com outros Pangas, e colocamos os assuntos em dia. Como sempre relacionado a alguma dor aqui e ali.
A prova me
decepcionou em quantidade de atletas. Achei muito pouco comparado com a do Oba.
Até por ser beneficente e um percurso diferente do tradicional esperava por um
público maior. Gosto do ambiente movimentado, da ansiedade da largada mas achei
tudo muito calmo.
Confesso que
fiquei meio perdido com este vazio procurando por referências para não correr
sozinho. Os do CC tinham um pace
melhor que o meu e alguns fariam 6k e meu primo (com quem poderia acompanhar) não
tinha certeza se conseguiria correr todo o trajeto. Teria que me virar sozinho.
Mais concentração. Menos relaxamento.
Estratégia
não muito diferente da Corrida do Oba. Aproveitar descidas e controlar nas
retas no intuito de sobrar reserva para última subida, desta vez após 8 km
percorridos. Preparado para finalizar em 58 minutos. Um pouco cansado e
imaginando a subida no final estaria dentro de um aceitável. Longe ainda da
meta de 55 minutos até julho.
Fui para
largada com um pessoal dos Panga(rés) com quem já corri no passado, e me
confundi todo com meu playlist antes da
largada. Preparei uma seleção de rock mas não encontrei tendo que
improvisar com uma seleção de reggae que não fez feio.
A largada foi
muito tranquila se comparado as últimas corridas. Foi possível correr sem
atropelamentos e nem desvios. No quilômetro dois encontrei meu xará Luiz do CC
e ele esperou para corrermos juntos. Acontece que o pace dele é superior ao meu e por mais que eu quisesse tinha medo
de acelerar e quebrar. Ele foi muito bacana me esperando várias vezes mas falei
para ele fazer o tempo dele e continuar. Minha jornada seria segura.
Por este
momento saiu um sol de rachar côco. Pegou a todos de surpresa. Estava
finalizando a Orosimbo Maia e entrando na Norte-sul. No sentido Laurão não
existe sombra e o sol castigou. Fiquei com muita sede e esperando o próximo
posto de abastecimento. Encontrei pelo caminho minha prima que estava fazendo o
percurso a pé com outros Pangas. Diminuí o ritmo na subida do Hotel Vitória e
me preparei para acelerar na descida e manter um bom ritmo no sentido inverso
da Norte-sul. O problema é que colocaram o segundo Posto de Abastecimento bem
no meio da descida e subida o que atrapalhou demais. Acho que ninguém esperava
por este posto ali e congestionou um pouco ainda mais pelo calor. Se ele
estivesse posicionado na Norte-sul ficaria melhor e não quebraria ritmo (fica
sugestão).
A volta foi
tranquila, procurando pela sombra dos prédios o que fazia correr às vezes no
meio fio e à medida que se aproximava a subida final o medo de quebrar.
O terceiro
Posto de Abastecimento ficou uns cem metros do início da subida o que foi muito
bom e essencial. Corri ao lado de um
outro corredor e demos forças um ao outro para vencer o obstáculo o que foi
muito bom. Acho mesmo que o ritmo foi até melhor que o da Corrida do Oba neste
quilômetro, porém o cansaço foi maior não conseguindo imprimir um ritmo mais
forte na descida em direção a linha de Chegada.
O calor
realmente foi um fator negativo. Cheguei exausto. Passei pela linha de Chegada
e me sentei para recuperar. Quando vejo chega Paulo (compadre e amigo de longa
data) e senta-se ao meu lado para também descansar e bater um papo, comentar a
corrida, falar do cansaço, das dores e das próximas provas. Após um bons
minutos levantamos, água, muita água, uma banana e maçã e vamos procurar os
amigos.
Pernas
cansadas, exausto, mas mais uma corrida finalizada. Estratégia cumprida mas
sentindo ainda a vontade enorme de chegar na casa dos 55 minutos. Espero chegar
nos 57 na etapa Athenas em 13 de maio mas preciso e vou incluir mais treinos.
Outro dia
comentei com alguns amigos se eles tinham a noção de quanto tempo durava um
minuto? Não estou louco não. Já vi partidas de basquete em que um minuto virou
5 minutos, minuto final em futebol que nunca acaba e assim por diante. È assim
que estes minutos que eu quero conquistar me parecem: longos. E é justamente
por isso que eles precisam ser celebrados a cada prova. Até mesmos os segundos
são fantásticos. Por isso até julho o lema será “três minutos em três meses”.
Um minuto por mês. Tão perto tão longe.
Resultado: 10km em 00:58:50 no ritmo
de 5´:51
Nenhum comentário:
Postar um comentário