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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Corrida Fila Night Run - 10k


Local: Lagoa do Taquaral

Terceira corrida em 14 dias. Refletindo agora foi um exagero.
Não dá para ser super-homem não. O corpo precisa relaxar. Não dá para comparar corrida com treino. O estresse de uma corrida é muito maior. Afinal quem não quer melhorar seu tempo. Cheguei, embora bem melhor do que na quarta-feira, cansado. Por mais relaxado que estava para esta corrida, estava cansado.

Desta vez a equipe Sem Nome estava presente e demos muita risada antes e durante o percurso, pelo menos nos três primeiros quilômetros que corremos juntos.
A noite estava quente e a tão prometida chuva não caiu. Somente após o término da prova é que começou a bater um vento frio bom.

Muitos corredores na prova. Dava para ver que veio gente de várias cidades. Muitas barracas de equipes montadas. O Clube da Corrida estava com pelo menos 60 corredores (a cor azul da equipe se destacou entre os vermelhos).

Antes de falar da corrida vou falar da proposta da prova. Venderam como sendo uma corrida onde a música seria o diferencial no caminho. Fiquei decepcionado. Música mesmo só na concentração (banda ao vivo). Imaginava pelo menos mais uns dois pontos pelo percurso o que não aconteceu. Falaram que no passado este foi um diferencial. Até mesmo medalha faltou na chegada.

Mas vamos para a corrida. Desta vez atrasamos para chegar  na área de concentração e ficamos lá atrás na largada. Até passar o check-point demorou quase três minutos. O som também não estava legal. Não chegava até onde estávamos. Mais um ponto negativo. O legal da largada é a música alta o que só deu para sentir quando passamos perto do portal de saída.

Não foi possível correr muito até o terceiro quilômetro. Tinha muitos corredores. Precisava entrar pelo meio dos poucos claros que apareciam e disputar cada metro desocupado. Alternativa era correr pela calçada. Nestes quilômetros corremos quase juntos o que foi bastante divertido, pois íamos gritando os nomes para sabermos se estávamos pertos ou não. O nome Wilson foi muito gritado neste momento. A história é longa, mas é a marca da munhequeira que eu usava e utilizaram como uma versão da bola do filme Náufrago. O interessante que muitos corredores entraram na onda e gritavam também. Achei pelos primeiros quilômetros que seria mais um passeio do que corrida tal era a empolgação dos corredores como também a dificuldade de correr.

Mas a partir da subida do cartódromo a pista foi ficando mais livre e após o quilômetro cinco onde muitos ficaram (a corrida poderia ser de 5 ou 10k) tudo ficou tranqüilo.
Até o quilômetro três ainda ouvia a Katia gritar Wilson. No quilômetro quatro o Wilmar disparou e fiquei sozinho. Neste momento é bom tentar encontrar alguém em ritmo semelhante para dar um estímulo a mais.

Até o quilômetro seis foi possível utilizar a estratégia de correr progressivamente (abaixo do ritmo de 6min/k, em volta dos 5´50) mas então o cansaço chegou e a cabeça começou a trabalhar contra. Tentei me controlar para fazer a subida do cartódromo mas o ritmo caiu muito. Quando cheguei no topo não tinha forças para acelerar e recuperar o tempo na descida. Neste ponto eu perdi o minuto que poderia ter ajudado a baixar meu tempo e ter forças para baixar ainda mais nos quilômetros seguintes. È verdade que o esforço já era grande e estava bem fraco. Quando vi a placa dos oito acelerei um pouco mas o medo de quebrar era grande e me contive para chegar inteiro. Mesmo na placa dos nove (a parte descida antes de cruzar a linha de chegada) não animou. Preferi manter o ritmo e chegar do que extrapolar e não conseguir alcançar a meta. È neste momento que você tem noção de como 100 metros é uma distância longa a ser percorrida.

Cruzei a linha de chegada em 1 hora cravado. Um minuto a menos que na Corrida da Série Delta. Esperava um tempo melhor, mas não tive forças. Fica para próxima corrida do Circuito Delta em novembro quando tentarei completar em menos de 58 minutos.
Cansei como sempre. Sentei para tirar o chip, conversei com outros corredores. A diferença que antes terminava a prova com muitas dores nas pernas e no joelho. Graças aos treinos as dores são bem menores e localizadas. Agora é só o cansaço natural da prova.

Encontrei o pessoal, tiramos fotos, demos risadas. Sensação de missão cumprida. A chuva não caiu. Lua cheia entre as nuvens. Hora de voltar para casa.

Pelo menos desta vez terei 15 dias antes da corrida da Integração. Vai dar para recuperar.

Resultado: 10km em 1:00:52 no ritmo de 6´:01.

Um comentário:

  1. Muito legal seu texto.. Precisam encontrar um nome para a equipe... O que acham de Wilson???.rsrsrs bjs

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