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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

28ª Corrida da Integração


25 de setembro de 2011

A tão esperada chuva não veio. Apesar de céu azul um vento gélido. Na Arautos da Paz (concentração e largada) um colorido fantástico com muitos atletas para correr e caminhar e um público para aplaudir e curtir.
Todas as expectativas que eu tinha para esta corrida ou evento foram superadas: entrega dos kits, organização, alegria, espírito esportivo e participativo. Até música em três pontos diferentes tocando em cada um pop, rock e samba.

Mais uma vez a Equipe Sem Nome (ou Wilson) não compareceu. Nem mesmo o Clube da Corrida participou oficialmente. Combinei com meus primos (Andrea e Mauricio) para correr junto com a turma deles, os Panga(rés). Estavam organizados e até mesmo uma barraca foi montada para suporte do grupo.
O problema é que os primos não chegaram na hora e fui para largada com outros conhecidos do grupo. Demos sorte e ficamos bem posicionados para largada.

Foi a primeira corrida que eu participei com um número incrível de participantes. Acredito que no mesmo nível da Corrida da Lua.
Contrariando minhas expectativas a largada fluiu muito bem. Passei pela Largada quase dois minutos após o início da prova, mas diferentemente da Fila Night Run já foi possível correr confortavelmente.

Talvez o único ponto negativo seja o posicionamento do abastecimento de água. Acredito que pelo menos mais um na sequência de subida saindo da Orosimbo Maia seria importante. Nosso técnico Halim, do Clube da Corrida, nos orientou para pegar dois copos no primeiro abastecimento e isto ajudou.
Para mim um percurso relativamente novo com boas subidas e descidas mas novamente a parte da Lagoa em que sempre me dou mal no final.


O clima ajudou muito na corrida e passamos por várias situações. Na largada com tanta gente reunida, calor. Na descida da Norte-Sul pegamos um vento gelado e contrário o que persistiu um pouco na Orosimbo Maia. Na subida em direção ao balão do Kennedy um pouco quente. Voltando para Lagoa em cada ponto um clima terminando a corrida já numa temperatura mais elevada, mas suportável.
Meu último treino para esta corrida tinha sido no domingo anterior. O acúmulo do cansaço das últimas corridas me levou a descansar a semana e somente praticar musculação. O que pode ter me deixado um pouco travado no início.

Foi bom ter corrido com os Pangas. Pelo menos para mim é um motivador a mais. Correr sozinho contra o relógio é estressante. Acompanhei eles até o quilômetro 7, quando inicia a subida do cartódromo. Vinha correndo em um tempo bom, mas quando cheguei neste ponto (aí acho que o psicológico trabalha contra) o cansaço deu sinal. Para dar energia levei dois damascos. Não deu certo. Tente mastigar e respirar ofegante ao mesmo tempo. Sem chances. Um quase engoli, ou outro ficou no caminho.
Nos dois quilômetros finais onde poderia dar acelerada me contive para finalizar a prova. Para piorar fiquei sem saber o ritmo, pois o relógio foi para outro menu. Pânico (estou viciado na marcação do Garmin). Foi a mesma situação da corrida Delta e Fila. Vontade de correr mas ao mesmo tempo segurar para não “quebrar”. Não sei onde está o erro. No final terminei com um tempo razoável dentro das minhas expectativas.

Cheguei cansado. Por sorte o chip de tempo era descartável e não precisei abaixar. Acho que ficaria deitado até o próximo dia. Após medalha fui até a barraca dos Pangas e finalmente encontrei os primos.

No meu ano de estreias em corrida consegui participar dos 2 grandes eventos de Campinas nesta modalidade: Corrida da Lua e Integração. Na da Lua estava iniciando e nem sabia como se posicionar na largada. Saí lá atrás junto com pessoal da caminhada e me arrastei pelos 6 quilômetros pretendidos. Nesta já me senti formado, iniciado curtindo não só a corrida mas o evento.

Agora treinar para Track & Field Iguatemi e a última etapa do Circuito Delta, onde tentarei novamente no entorno da Lagoa alcançar o meu objetivo de correr abaixo de 57 minutos.

Resultado: 10km em 00:59:38 no ritmo de 5´:58.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Corrida Fila Night Run - 10k


Local: Lagoa do Taquaral

Terceira corrida em 14 dias. Refletindo agora foi um exagero.
Não dá para ser super-homem não. O corpo precisa relaxar. Não dá para comparar corrida com treino. O estresse de uma corrida é muito maior. Afinal quem não quer melhorar seu tempo. Cheguei, embora bem melhor do que na quarta-feira, cansado. Por mais relaxado que estava para esta corrida, estava cansado.

Desta vez a equipe Sem Nome estava presente e demos muita risada antes e durante o percurso, pelo menos nos três primeiros quilômetros que corremos juntos.
A noite estava quente e a tão prometida chuva não caiu. Somente após o término da prova é que começou a bater um vento frio bom.

Muitos corredores na prova. Dava para ver que veio gente de várias cidades. Muitas barracas de equipes montadas. O Clube da Corrida estava com pelo menos 60 corredores (a cor azul da equipe se destacou entre os vermelhos).

Antes de falar da corrida vou falar da proposta da prova. Venderam como sendo uma corrida onde a música seria o diferencial no caminho. Fiquei decepcionado. Música mesmo só na concentração (banda ao vivo). Imaginava pelo menos mais uns dois pontos pelo percurso o que não aconteceu. Falaram que no passado este foi um diferencial. Até mesmo medalha faltou na chegada.

Mas vamos para a corrida. Desta vez atrasamos para chegar  na área de concentração e ficamos lá atrás na largada. Até passar o check-point demorou quase três minutos. O som também não estava legal. Não chegava até onde estávamos. Mais um ponto negativo. O legal da largada é a música alta o que só deu para sentir quando passamos perto do portal de saída.

Não foi possível correr muito até o terceiro quilômetro. Tinha muitos corredores. Precisava entrar pelo meio dos poucos claros que apareciam e disputar cada metro desocupado. Alternativa era correr pela calçada. Nestes quilômetros corremos quase juntos o que foi bastante divertido, pois íamos gritando os nomes para sabermos se estávamos pertos ou não. O nome Wilson foi muito gritado neste momento. A história é longa, mas é a marca da munhequeira que eu usava e utilizaram como uma versão da bola do filme Náufrago. O interessante que muitos corredores entraram na onda e gritavam também. Achei pelos primeiros quilômetros que seria mais um passeio do que corrida tal era a empolgação dos corredores como também a dificuldade de correr.

Mas a partir da subida do cartódromo a pista foi ficando mais livre e após o quilômetro cinco onde muitos ficaram (a corrida poderia ser de 5 ou 10k) tudo ficou tranqüilo.
Até o quilômetro três ainda ouvia a Katia gritar Wilson. No quilômetro quatro o Wilmar disparou e fiquei sozinho. Neste momento é bom tentar encontrar alguém em ritmo semelhante para dar um estímulo a mais.

Até o quilômetro seis foi possível utilizar a estratégia de correr progressivamente (abaixo do ritmo de 6min/k, em volta dos 5´50) mas então o cansaço chegou e a cabeça começou a trabalhar contra. Tentei me controlar para fazer a subida do cartódromo mas o ritmo caiu muito. Quando cheguei no topo não tinha forças para acelerar e recuperar o tempo na descida. Neste ponto eu perdi o minuto que poderia ter ajudado a baixar meu tempo e ter forças para baixar ainda mais nos quilômetros seguintes. È verdade que o esforço já era grande e estava bem fraco. Quando vi a placa dos oito acelerei um pouco mas o medo de quebrar era grande e me contive para chegar inteiro. Mesmo na placa dos nove (a parte descida antes de cruzar a linha de chegada) não animou. Preferi manter o ritmo e chegar do que extrapolar e não conseguir alcançar a meta. È neste momento que você tem noção de como 100 metros é uma distância longa a ser percorrida.

Cruzei a linha de chegada em 1 hora cravado. Um minuto a menos que na Corrida da Série Delta. Esperava um tempo melhor, mas não tive forças. Fica para próxima corrida do Circuito Delta em novembro quando tentarei completar em menos de 58 minutos.
Cansei como sempre. Sentei para tirar o chip, conversei com outros corredores. A diferença que antes terminava a prova com muitas dores nas pernas e no joelho. Graças aos treinos as dores são bem menores e localizadas. Agora é só o cansaço natural da prova.

Encontrei o pessoal, tiramos fotos, demos risadas. Sensação de missão cumprida. A chuva não caiu. Lua cheia entre as nuvens. Hora de voltar para casa.

Pelo menos desta vez terei 15 dias antes da corrida da Integração. Vai dar para recuperar.

Resultado: 10km em 1:00:52 no ritmo de 6´:01.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Circuito Popular de Corridas - 11ª Volta da Independência 7K

07 de setembro de 2011

Local: Barão Geraldo

Não foi fácil. Fiz um tempo bom, mas foi sofrido.

A prova da CasaCor (na semana anterior) foi cansativa. No dia seguinte a musculatura estava dura e cansada. Como não tive musculação fui encontrar o Clube da Corrida e acabei treinando, ou melhor, me arrastando. O que já estava torto entortou de vez. Na quarta-feira debaixo de um frio intenso (a temperatura caiu demais, pelo menos 14 graus em relação a domingo) voltei a treinar. Velocidade em rampa. Aí senti uma fisgada nas costas que ficou mais acentuada no dia seguinte após carregar as caixas da compra do supermercado. No treino de domingo quebrei. Apesar de um bom aquecimento não consegui terminar a 2ª parte do mesmo. Era por tempo e acho que como estava sem o relógio me perdi. Esta situação realmente me abalou e fiquei desanimado para prova de quarta. Junte-se a isto, a preocupação em relação ao emprego (cada vez mais incerto) e mais uma pequena obra em casa que se transformou na construção de um estádio. Na segunda e terça o cansaço era extremo. Pronto, cheguei para prova totalmente desacreditado.
O dia sete de setembro amanheceu com céu azul, seco e frio. À medida que as horas avançavam o tempo esquentou .... e muito. Na hora da largada, 9:00, já estava muito quente.

Novamente minha equipe de coração abandonou-me (acho que os etíopes albinos estão se poupando para Fila Night Run), mas desta vez o Clube da Corrida estava lá com sua barraca e uns 30 corredores. Encontrei antes da corrida o casal Maurício e Cássia e batemos um bom papo antes da corrida o que foi bom para descontrair. Precisei fazer alongamento específico para as costas, pois a mesma estava travada.

A largada ocorreu no horário acordado e como sempre emocionante.

Correr sem conhecer o percurso é problemático, pois você não tem noção onde acelerar e onde poupar. O Maurício contou-me que haveria uma subida monstruosa, outros falaram que era uma subidinha pequena.

O percurso no geral é muito bom e agradável. Muitas vezes corremos debaixo de árvores, mas quando acabava a sombra o sol estava lá para castigar.

O percurso em termos de altimetria era muito semelhante ao da CasaCor até mesmo nos trechos que era plano e nos que tinha subida.

Os três primeiro quilômetros acelerei como na corrida anterior correndo no ritmo de 5´:15/km. Aí veio a subida no sol, por volta de um quilômetro e meio (elevação de 48 metros). Castigou. É aquele momento em que você se pergunta: por quê? Vencendo a rampa, plano novamente, ligeira subida e plano novamente. Por ter os últimos quilômetros em plano daria para ter um tempo melhor, mas a cabeça não ajudou (o corpo também não)
Corri o tempo todo preocupado em não quebrar. A cada dificuldade pensava nas provas seguintes reduzir a quilometragem. Como já comentei todo o processo me deixou sem força para esta corrida.

Cheguei exausto por acelerar no final. Por maior que seja o cansaço a gente sempre tenta dar tudo na tentativa de melhorar o tempo. Acabei a prova e já fiquei por perto do posto médico. Nunca se sabe né. Estava muito cansado. Sentei para tirar o chip do tênis e não tive mais vontade de levantar. Fiquei contente quando vi os outros corredores terminarem e comentarem que tinham superado seus tempos anteriores. Eu tinha feito o mesmo, mas não dei o valor necessário. Neste momento me toquei que fui muito bem. Consegui superar obstáculos enormes e no final o tempo foi melhor que na CasaCor.

O que começou desanimado/depressivo terminou em uma satisfação e superação e mais confiante para a prova do sábado (apenas dois dias depois). Mas esta será outra história de um próximo post.

Resultado: 7km em 38´:47 no ritmo de 5´:40.